Sábado, 23 de abril de 2022

(At 4,13-21; Sl 117[118]; Mc 16,9-15) 

Oitava de Páscoa.

“Por fim, Jesus apareceu aos onze discípulos enquanto estavam comendo, repreendeu-os por causa da falta de fé e pela dureza de coração porque não tinham acreditado naqueles que o tinham visto ressuscitado” Mc 16,14.

“Novamente se apresentam à nossa reflexão as aparições de Jesus ressuscitado a seus apóstolos. Aqui é São Marcos que em breve parágrafo narra, sem maiores detalhes, as aparições de Jesus, primeiro a Maria Madalena, em seguida aos discípulos que iam a caminho de Emaús e, finalmente, aos onze discípulos, reprovando-lhes claramente a incredulidade. Deus permitiu que os apóstolos encontrassem dificuldades em crer, com a finalidade de assegurar com maior firmeza que a aceitação da ressurreição de Jesus não era fruto de autossugestão, e sim fruto do convencimento real, provado por sucessivos acontecimentos. A fé dos apóstolos baseia-se na experiência direta e em uma renovação da convivência com o Senhor. Assim focam constituídos como testemunhas e recebem a mensagem do Ressuscitado, afim de leva-la por todo o mundo. Sua fé deve fundamentar-se na convivência com Jesus. ‘O homem contemporâneo escuta com mais prazer aqueles que dão testemunho, mais do que aqueles que ensinam ou, se escutam os que ensinam, é porque dão testemunho’ (Paulo VI)” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).

 Pe. João Bosco Vieira Leite