(At 4,13-21; Sl 117[118]; Mc 16,9-15)
Oitava de Páscoa.
“Por fim, Jesus
apareceu aos onze discípulos enquanto estavam comendo, repreendeu-os por causa
da falta de fé e pela dureza de coração porque não tinham acreditado naqueles
que o tinham visto ressuscitado” Mc 16,14.
“Novamente se
apresentam à nossa reflexão as aparições de Jesus ressuscitado a seus
apóstolos. Aqui é São Marcos que em breve parágrafo narra, sem maiores
detalhes, as aparições de Jesus, primeiro a Maria Madalena, em seguida aos
discípulos que iam a caminho de Emaús e, finalmente, aos onze discípulos,
reprovando-lhes claramente a incredulidade. Deus permitiu que os apóstolos
encontrassem dificuldades em crer, com a finalidade de assegurar com maior
firmeza que a aceitação da ressurreição de Jesus não era fruto de
autossugestão, e sim fruto do convencimento real, provado por sucessivos
acontecimentos. A fé dos apóstolos baseia-se na experiência direta e em uma
renovação da convivência com o Senhor. Assim focam constituídos como
testemunhas e recebem a mensagem do Ressuscitado, afim de leva-la por todo o
mundo. Sua fé deve fundamentar-se na convivência com Jesus. ‘O homem
contemporâneo escuta com mais prazer aqueles que dão testemunho, mais do que
aqueles que ensinam ou, se escutam os que ensinam, é porque dão testemunho’
(Paulo VI)” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do
ano – Ave-Maria).
Pe. João Bosco Vieira Leite