Terça, 15 de fevereiro de 2022

(Tg 1,12-18; Sl 93[94]; Mc 8,14-21) 

6ª Semana do Tempo Comum.

“Então Jesus os advertiu: ‘Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus

e com o fermento de Herodes’” Mc 8,15.

“A convivência diuturna com o Mestre não tornava seus discípulos imunes das más influências, especialmente, daquela dos fariseus. Estes tinham uma mentalidade contrária à de Jesus. Pelo modo como eles se apresentavam, havia o risco de contaminarem os discípulos. Certos componentes da mentalidade farisaica traziam em si o germe do pecado, que debilitava o ser humano, inclinando-se para o mundanismo. Disto ninguém estava isento, nem mesmo quem privava da intimidade com Jesus. Como os fariseus, os discípulos corriam o risco de ser hipócritas e insensíveis com os mais fracos e pequeninos, julgar-se superiores aos demais, praticar um tipo de religião manipuladora de Deus, ser exibicionista e buscar o louvor e o reconhecimento das pessoas. Esse tipo de comportamento não se coadunava com a proposta de Jesus. Contudo, muitos discípulos estavam sendo tentados a seguir este rumo, ou seja, deixar-se convencer pelos adversários do Mestre, fermentados por uma mentalidade incompatível com o Reino. Nem sempre o alerta de Jesus surtiu efeito. Aqui e acolá, os discípulos assumiram o modo de proceder farisaico. Infelizmente, o fermento do Reino parecia ser menos eficaz que o dos fariseus. O mau exemplo impunha-se! – Espírito de precaução, torna-me imune às más influências que me afastam do projeto de Jesus, levando-me a assumir comportamentos incompatíveis com o Reino (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano C] - Paulinas).

Pe. João Bosco Vieira Leite