Quarta, 05 de janeiro de 2022

(1Jo 4,11-18; Sl 71[72]; Mc 6,45-52) 

Tempo do Natal depois da Epifania.

“Logo depois de se despedir deles, subiu ao monte para rezar” Mc 6,46.

“Aqui apresenta-se à nossa contemplação um fato que reflete o poder de Jesus sobre os elementos da natureza e, ao expressar este poder, Jesus revela-se como Deus a quem todas as coisas estão sujeitas. Este milagre de Jesus nada mais é que um sinal de sua divindade. Jesus, após a multiplicação dos pães, despediu as pessoas e também apartou-se de seus discípulos e ‘retirou-se ao monte para orar’. Um exemplo claro para você que, talvez, se descuide da oração. Atarefado com tantas coisas, preocupado por tantos problemas, jogado daqui para ali por tensões intermináveis, você se preocupa com tudo, menos com a oração. Jesus dá-lhe um exemplo: há tempo para o trabalho, para o apostolado, mas deve haver tempo também para oração. Deve haver tempo para tratar com as pessoas, mesmo por motivos apostólicos ou de evangelização, mas deve haver tempo suficiente para falar a sós com Deus. Já se disse, com muita veracidade, que aquele que não conversa com Deus na oração nada tem a dizer aos homens. É importante também recordar-nos que, antes de falar com os homens a respeito de Deus, é preciso falar a Deus a respeito dos homens. Em determinados casos, as coisas não acontecem de acordo com o que se espera, não tanto porque não se fez o suficiente, e sim porque à ação não juntamos a oração, ao menos a oração suficiente” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave- Maria).

  Pe. João Bosco Vieira Leite