(1Jo 4,11-18; Sl 71[72]; Mc 6,45-52)
Tempo do Natal depois da Epifania.
“Logo depois de se
despedir deles, subiu ao monte para rezar” Mc 6,46.
“Aqui apresenta-se à
nossa contemplação um fato que reflete o poder de Jesus sobre os elementos da
natureza e, ao expressar este poder, Jesus revela-se como Deus a quem todas as
coisas estão sujeitas. Este milagre de Jesus nada mais é que um sinal de sua divindade.
Jesus, após a multiplicação dos pães, despediu as pessoas e também apartou-se
de seus discípulos e ‘retirou-se ao monte para orar’. Um exemplo claro para
você que, talvez, se descuide da oração. Atarefado com tantas coisas,
preocupado por tantos problemas, jogado daqui para ali por tensões
intermináveis, você se preocupa com tudo, menos com a oração. Jesus dá-lhe um
exemplo: há tempo para o trabalho, para o apostolado, mas deve haver tempo
também para oração. Deve haver tempo para tratar com as pessoas, mesmo por
motivos apostólicos ou de evangelização, mas deve haver tempo suficiente para
falar a sós com Deus. Já se disse, com muita veracidade, que aquele que não
conversa com Deus na oração nada tem a dizer aos homens. É importante também
recordar-nos que, antes de falar com os homens a respeito de Deus, é preciso
falar a Deus a respeito dos homens. Em determinados casos, as coisas não
acontecem de acordo com o que se espera, não tanto porque não se fez o
suficiente, e sim porque à ação não juntamos a oração, ao menos a oração
suficiente” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano –
Ave- Maria).
Pe. João Bosco Vieira Leite