Sexta, 03 de setembro de 2021

(Cl 1,15-20; Sl 99[100]; Lc 5,33-39) 

22ª Semana do Tempo Comum.

“Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão” Lc 5,35.

“Os fariseus e os mestres da Lei ficavam incomodados com a prática de piedade dos discípulos de Jesus. Não podiam suportar que o Mestre não exigisse destes a prática do jejum. Se todo mundo jejuava, por que eles haveriam de ser dispensados desta obrigação? Jesus foi instado a se explicar. Sua resposta evidenciou que o jejum não foi abolido para seus discípulos. Era uma questão de tempo! Enquanto tinham consigo o Mestre, estavam dispensados de jejuar. A presença de Jesus deveria ser motivo de júbilo e alegria, e o jejum não combinava com esta circunstância. Quando não pudessem mais gozar de sua presença, então sim, seria tempo de fazer penitência. Entretanto, os discípulos haveriam de jejuar de uma maneira muito diferente daquela dos fariseus e mestres da Lei. A opção pelo Reino, anunciado por Jesus, exigia deles uma postura nova em relação àquela prática de piedade. Atitude muito diferente da mentalidade farisaica em voga, em que o jejum se tornara motivo de exibição. O jejum agradável a Deus exigia um coração novo. Caso contrário, seria perda de tempo. E quem é piedoso, segundo a proposta do Reino, jamais terá inveja de quem é superficial na sua relação com Deus. – Senhor Jesus, ensina-me a reconhecer o momento exato de fazer o que te agrada, mantendo meu coração sempre puro, isento de qualquer farisaísmo” (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano B] - Paulinas).

Pe. João Bosco Vieira Leite