Sábado, 25 de setembro de 2021

(Zac 2,5-9.14-15; Sl Jr 31; Lc 9,43-45) 

25ª Semana do Tempo Comum.

“Todos estavam admirados com todas as coisas que Jesus fazia” Lc 9,43a.

“Os discípulos de Jesus não deveriam deixar-se contaminar com a empolgação popular a respeito do Mestre. O povo se maravilhava diante dos grandes feitos de Jesus e, talvez, nutrisse esperanças a seu respeito. Esperanças, que ele não estava disposto a realizar. Entre elas, sem dúvida, a intenção de fazê-lo rei. Os discípulos, por sua vez, provinham de camadas populares e nutriam as mesmas expectativas do povo em relação ao bem-estar social, ao futuro da nação, à esperança messiânica. Por isso, corriam o risco de se deixarem levar, com muita facilidade, pelo que o povo pensava a respeito de Jesus, e esperava dele. Para evitar equívocos, o Mestre pediu-lhes que prestassem toda a atenção num esclarecimento muito importante: ele estava destinado a sofrer muito. A declaração de Jesus deixou os discípulos perplexos. Suas palavras pareceram-lhes obscuras. Não eram capazes de captar-lhes o sentido. E tinham medo de interrogar o Mestre sobre o assunto. Jesus cuidou para que sua paixão e morte não pegassem os discípulos desprevenidos, gerando frustração e dispersão do grupo. Eles deveriam compreender que o sofrimento fazia parte de sua opção de fidelidade ao Reino de Deus. Não seria um acidente imprevisto de sua trajetória. Por conseguinte, foram desafiados a refazer suas expectativas a respeito de Jesus. – Senhor Jesus, ajuda-me a compreender que tua paixão e morte fazem parte de tua opção de fidelidade ao Reino de Deus (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano B] - Paulinas).

  Pe. João Bosco Vieira Leite