Quinta, 15 de julho de 2021

(Ex 3,13-20; Sl 104[105]; Mt 11,28-30) 

15ª Semana do Tempo Comum.

“Pois meu jugo é suave e o meu fardo é leve” Mt 11,30.

“Jesus pede de seus seguidores uma porção de coisas. Como, por exemplo, renunciar a si mesmo, aceitar a própria casa, ser desprendido e misericordioso, pegar no arado e não olhar para trás, perseverar até o fim, ser sal da terra e luz do mundo, amar até o inimigo e outras e outras. E, por aí se vê que aquilo que Ele exige de quem opta pela sua pessoa não é algo fácil. Pelo contrário, é algo dificílimo, o que explica o fato de tantos o terem procurado, terem-no encontrado e com ele não haverem permanecido até o fim. Como, então, poder-se-á explicar que Cristo afirme ser o seu jugo suave e seu fardo leve? Como entender que, exigindo tanto, Ele diga que as propostas que nos faz seja de fácil cumprimento? Entende-se facilmente este seu dizer, quando se sabe que, antes de fazer tal afirmação, assevera ele que todos os que estão sobrecarregados, cansados, oprimidos, angustiados, preocupados, dominados por qualquer atribulação sem encontrarem muito ânimo para viver devem recorrer-lhe. Recorrendo a Ele encontrarão repouso, o lenitivo, o remédio e a paz. E a conclusão não pode ser outra, senão a de que Cristo nos solicita o pesado porque, ao pedir, também oferece e o peso, com Ele, se torna leve. Nenhum de nós deve olhar para Cristo, vendo só a dureza do que nos propõe, mas antes, o auxílio que nos oferece para tornar viável tudo aquilo que é pedido seu. – Senhor, fazei que nunca digamos que aquilo que nos pedis é demais para nós, mas, antes, dai-nos força para vos oferecer aquilo que nem pedis. Amém (Jose Gilberto de Luna – Graças a Deus [1995] – Vozes).

 Pe. João Bosco Vieira Leite