Terça, 30 de julho de 2019


(Ex 33,7-11; 34,5-9.28; Sl 102[103]; Mt 13,36-43) 
17ª Semana do Tempo Comum.

“Enquanto os justos brilharão como o sol no reino de seu Pai” Mt 13,43a.

“Toda criatura guarda dentro de si os traços do Criador. O Criador deixa suas marcas em suas obras. Mesmo distanciando-se dos traços do Criador pela marca do pecado, guarda dentro de si a saudade da volta às origens e ao seu destino. Ingrato e infiel é o criador que destrói sua própria obra. É destruir-se a si mesmo. Em toda a criação está presente a vida do Criador. Destruir é destruir-se. É desprezar-se. Este universo tem a vocação para a transformação, para a glorificação. Tudo será transformado em perfeita harmonia. Essa é vocação do universo e de todas as criaturas. O Povo de Deus, consciência deste universo, obra prima do Criador, muito mais que as criaturas inconscientes, está destinado a ser povo glorificado. Um povo imaculado, sem manchas, sem lágrimas e sem morte. Cada criatura humana saiu como gesto de amor das mãos de Deus. É sua obra perfeita. Todas essas obras perfeitas, que o pecado desgraçou em parte, guarda dentro de si a nostalgia da perfeição, o desejo imenso de ser sua própria origem. Ser como seu Criador. A história do Povo de Deus é uma história de graça e de pecado. Uma história de vida e de morte. Uma história de sucesso e de fracassos. Porém, no meio de toda essa contradição vive a esperança e a fé. Vive a certeza da vitória. O povo de Deus está destinado a ser um povo vitorioso, porque seu Deus é vitória. É o Deus da glorificação. – Ó Deus da vida. E da glorificação, pela vossa ressurreição e glorificação, destes a certeza de nossa ressurreição e glorificação. Alimentai nossa fé e nossa esperança até o sucesso total de nossa vida. Amém (Wilson João Sperandio – Graças a Deus [1995] – Vozes).

 Pe. João Bosco Vieira Leite