Quarta, 24 de julho de 2019


(Ex 16,1-5.9-15; Sl 77[78]; Mt 13,1-9) 
16ª Semana do Tempo Comum.

“E disse-lhes muitas coisas em parábolas...” Mt 13,3a.

“Jesus procurou sempre se fazer entendido, ao propor as verdades do Reino ao povo que o acompanhava e o ouvia. Daí falar sempre através de parábolas, usando de comparações. Jesus sempre revelou carinho pela multidão que o acompanhava, percebendo, igualmente, quando esta se encontrava faminta. Quanta gente respeita o povo e quanta gente o desrespeita! Quantos políticos agem, neste particular, tão diferente de Cristo! Eles não atingem o povo, porque não lhe passam uma doutrina verdadeira. O que dizem não corresponde ao que estão desejando realmente fazer. E nisto reside uma profunda violação a um dos mínimos direitos do povo que é, certamente, ao de não ser iludido. Com o intuito de fazer-se entendido pelas multidões que o acompanhavam, ele lhes falava, usando de recursos literários fáceis de serem entendidos. Nem sempre, também, neste modo de condita do Cristo, o imitamos. Nem sempre nos aproximamos dos irmãos, principalmente, dos mais simples, falando-lhes da maneira como devemos falar. Ninguém se iluda. Vamos dar contas a Deus de toda palavra inútil, de toda palavra destrutiva, de toda palavra inadequada, de toda palavra desagregadora que pronunciamos. ‘Palavra não foi feita para dividir ninguém’ – Senhor, nós vos agradecemos por todas as palavras que saíram da boca do vosso filho. Fazei que as nossas imitem as suas e sejamos parábolas vivas comunicando as grandes riquezas de vosso reino. Amém” (José Gilberto de Luna – Graças a Deus – Vozes).

 Pe. João Bosco Vieira Leite