(Ex 16,1-5.9-15; Sl 77[78]; Mt 13,1-9)
16ª Semana do Tempo Comum.
“E disse-lhes muitas
coisas em parábolas...” Mt 13,3a.
“Jesus procurou
sempre se fazer entendido, ao propor as verdades do Reino ao povo que o
acompanhava e o ouvia. Daí falar sempre através de parábolas, usando de
comparações. Jesus sempre revelou carinho pela multidão que o acompanhava,
percebendo, igualmente, quando esta se encontrava faminta. Quanta gente
respeita o povo e quanta gente o desrespeita! Quantos políticos agem, neste
particular, tão diferente de Cristo! Eles não atingem o povo, porque não lhe
passam uma doutrina verdadeira. O que dizem não corresponde ao que estão
desejando realmente fazer. E nisto reside uma profunda violação a um dos
mínimos direitos do povo que é, certamente, ao de não ser iludido. Com o
intuito de fazer-se entendido pelas multidões que o acompanhavam, ele lhes
falava, usando de recursos literários fáceis de serem entendidos. Nem sempre,
também, neste modo de condita do Cristo, o imitamos. Nem sempre nos aproximamos
dos irmãos, principalmente, dos mais simples, falando-lhes da maneira como
devemos falar. Ninguém se iluda. Vamos dar contas a Deus de toda palavra
inútil, de toda palavra destrutiva, de toda palavra inadequada, de toda palavra
desagregadora que pronunciamos. ‘Palavra não foi feita para dividir ninguém’
– Senhor, nós vos agradecemos por todas as palavras que saíram da boca
do vosso filho. Fazei que as nossas imitem as suas e sejamos parábolas vivas
comunicando as grandes riquezas de vosso reino. Amém” (José Gilberto de
Luna – Graças a Deus – Vozes).
Pe. João Bosco Vieira Leite