Terça, 23 de julho de 2019


(Ex 14,21—15,1; Sl Ex 15; Mt 12,46-50) 
16ª Semana do Tempo Comum.

“Então os filhos de Israel entraram pelo meio do mar a pé enxuto, enquanto as águas formavam como que uma muralha à direita e à esquerda” Ex 15,22.

“Deus abre para Israel um caminho no meio do mar, durante a noite, para o conduzir para a outra margem, para um futuro novo e livre. É necessário que o povo entre no mar, num percurso que à razão parece impossível de percorrer, num espaço que é símbolo da morte; é necessário que confie na palavra de Moisés e tome uma decisão amparada somente pela fé. Aceitar percorrer o caminho paradoxal indicado por Deus abre uma passagem onde não existe outro caminho. Só na condição de confiar no Senhor é que o mar se torna instrumento de vida: para os egípcios, atacados no seu poder, o mar torna-se instrumento e lugar de morte. Israel, que viu chegar os seus inimigos, que sentiu a morte de perto, vê agora a salvação; o medo que paralisa transforma-se num sentimento de adoração; o descontentamento em relação a Moisés torna-se atestação de confiança em alguém que crê profundamente na atuação salvífica de Deus” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Paulus).

 Pe. João Bosco Vieira Leite