Terça, 14 de agosto de 2018


(Ez 2,8—3,4; Sl 118[119]; Mt 18,1-5.10.12-14) 
19ª Semana do Tempo Comum.

“Como é doce ao paladar vossa palavra, muito mais doce do que o mel na minha boca” Sl 119,103.

Na estranha e pessoal experiência vocacional de Ezequiel há um momento em que ele é convidado a envolver-se com a Palavra a ponto de ser algo tão íntimo como o alimento que sacia as suas entranhas, lhe dá forças e capacidade de levá-la a outros. Para salientar a importância da Palavra de Deus em nossa vida a liturgia complementa com o salmo 119 (14.24.72.103.111.131), aqui tão saltitado. Veja o salmo na íntegra, para ver quantos benefícios a Palavra pode nos trazer. “Mais espertos que nossos professores, mais sábios que as pessoas muito mais velhas que nós, mais argutos que nossos inimigos. Nenhum diploma universitário traz esse tipo de sabedoria. O mais recente best-seller de autoajuda ou apresentador de programa de entrevistas na TV não pode provê-la. O entendimento que ultrapassa todos aqueles ao seu redor só vem da Palavra de Deus. Adquirir esse conhecimento não é algo que acontece porque lemos a Bíblia por cinco minutos sempre que pensamos em fazer isso. Temos de amar a verdade de Deus como o salmista amava. “Eu prefiro ter a Palavra de Deus a ter prata e ouro”, disse no versículo 72. “Eu prefiro ter a Palavra de Deus a poder dormir”, escreveu nos versículos 62 e 148. “Como são doces para o meu paladar as tuas palavras! Mais que o mel para a minha boca!” (v. 103). Sete vezes no dia ele agradecia a Deus pelo dom maravilhoso de sua Palavra (v. 164). Isso se aproxima do que você sente pela Bíblia? Talvez, apenas talvez, seja por isso que a nossa caminhada pela vida seja tão difícil”. (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).

Pe. João Bosco Vieira Leite