Terça, 28 de novembro de 2017

(Dn 2,31-45; Sl Dn 3,57-61; Lc 21,5-11) 
34ª Semana do Tempo Comum.

“Que coisa poderia ser mais agradável que os salmos? Como diz maravilhosamente o próprio salmista, ‘louvai ao Senhor, que salmos são bons, nosso Deus merece um louvor harmonioso’. E com razão, porque os salmos são a bênção do povo, o louvor de Deus, elogio dos fiéis, o aplauso de todos, a linguagem universal, a voz da Igreja, a profissão harmoniosa de nossa fé, a expressão de nossa entrega total, a alegria de nossa liberdade, o clamor de nossa alegria transbordante. Eles acalmam nossa ira, afastam nossas preocupações e nos confortam em nossas tristezas. De noite são uma arma, de dia um ensinamento; no perigo são nossa defesa, nas festividades nossa alegria; expressam a tranquilidade de nosso espírito, são uma prenda de paz e de concórdia; são como a cítara, que une em um único cântico as vozes mais diversas e díspares. Com os salmos celebramos o nascimento do dia e cantamos seu ocaso” (Santo Ambrósio in Hilar Raguer – Para Compreender os Salmos – Loyola).

“Continuando o seu cântico a Deus, os três jovens hebreus salvos do fogo convidam as criaturas da terra ao louvor e à ação de graças. O pedido de ‘bênção’ estende-se a todas as ‘obras do Senhor’ (vv. 58-61), indicados sucessivamente como ‘sol e lua, estrelas do céu’ (vv. 62.63). É evidente a relação com a narração de Gn 1,14-16” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Paulus).


 Pe. João Bosco Vieira Leite