(Dn 2,31-45; Sl Dn 3,57-61; Lc 21,5-11)
34ª Semana do Tempo Comum.
“Que coisa poderia
ser mais agradável que os salmos? Como diz maravilhosamente o próprio salmista,
‘louvai ao Senhor, que salmos são bons, nosso Deus merece um louvor
harmonioso’. E com razão, porque os salmos são a bênção do povo, o louvor de
Deus, elogio dos fiéis, o aplauso de todos, a linguagem universal, a voz da
Igreja, a profissão harmoniosa de nossa fé, a expressão de nossa entrega total,
a alegria de nossa liberdade, o clamor de nossa alegria transbordante. Eles
acalmam nossa ira, afastam nossas preocupações e nos confortam em nossas
tristezas. De noite são uma arma, de dia um ensinamento; no perigo são nossa
defesa, nas festividades nossa alegria; expressam a tranquilidade de nosso
espírito, são uma prenda de paz e de concórdia; são como a cítara, que une em
um único cântico as vozes mais diversas e díspares. Com os salmos celebramos o
nascimento do dia e cantamos seu ocaso” (Santo Ambrósio in Hilar Raguer
– Para Compreender os Salmos – Loyola).
“Continuando o seu
cântico a Deus, os três jovens hebreus salvos do fogo convidam as criaturas da
terra ao louvor e à ação de graças. O pedido de ‘bênção’ estende-se a todas as
‘obras do Senhor’ (vv. 58-61), indicados sucessivamente como ‘sol e lua, estrelas
do céu’ (vv. 62.63). É evidente a relação com a narração de Gn 1,14-16” (Giuseppe Casarin
– Lecionário Comentado – Paulus).
Pe. João Bosco Vieira Leite