(1Mc 4,36-37.52-59; Sl 1Cr 29; Lc 19,45-48)
33ª Semana do Tempo Comum.
“Contudo, os salmos
não encerram mais que uma sombra daquela plenitude dos tempos que se revelou em
Cristo, Nosso Senhor e da qual se alimenta a oração da Igreja. Por isso, embora
todos os fiéis cristãos estejam de acordo em terem elevada estima aos salmos,
não é de estranhar que surja, por vezes alguma dificuldade, quando alguém na
oração procura fazer seus aqueles poemas venerandos. O Espírito Santo, sob cuja
inspiração os salmistas cantaram, assiste sempre com sua graça aqueles que de
boa vontade, salmodiando com fé, proferem esses poemas. Mas, por outro lado, é
necessário que ‘adquiram formação bíblica, a mais rica possível, sobretudo
quanto aos salmos’ (SC 90), cada qual segundo suas possibilidades, e assim
compreendam de que modo e com que método poderá orar corretamente quem se revê
dos salmos” (Instrução Geral sobre a Liturgia das Horas, n. 102-103).
Para cantar a vitória de Deus sobre os
inimigos o restabelecimento do culto, a oração da nossa liturgia vem do
primeiro Livro das Crônicas onde “O rei Davi, na oração feita por
ocasião da oferenda dos dons ao Templo, que o filho Salomão deveria construir,
exalta o domínio do Deus de Israel sobre todas as coisas, no céu e na terra. A
grandeza da glória e do poder de Deus está personificada na imagem de sua
‘mão’” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado –
Paulus).
Pe. João Bosco
Vieira Leite