Sexta, 24 de novembro de 2017

(1Mc 4,36-37.52-59; Sl 1Cr 29; Lc 19,45-48) 
33ª Semana do Tempo Comum.

“Contudo, os salmos não encerram mais que uma sombra daquela plenitude dos tempos que se revelou em Cristo, Nosso Senhor e da qual se alimenta a oração da Igreja. Por isso, embora todos os fiéis cristãos estejam de acordo em terem elevada estima aos salmos, não é de estranhar que surja, por vezes alguma dificuldade, quando alguém na oração procura fazer seus aqueles poemas venerandos. O Espírito Santo, sob cuja inspiração os salmistas cantaram, assiste sempre com sua graça aqueles que de boa vontade, salmodiando com fé, proferem esses poemas. Mas, por outro lado, é necessário que ‘adquiram formação bíblica, a mais rica possível, sobretudo quanto aos salmos’ (SC 90), cada qual segundo suas possibilidades, e assim compreendam de que modo e com que método poderá orar corretamente quem se revê dos salmos” (Instrução Geral sobre a Liturgia das Horas, n. 102-103).

Para cantar a vitória de Deus sobre os inimigos o restabelecimento do culto, a oração da nossa liturgia vem do primeiro Livro das Crônicas onde “O rei Davi, na oração feita por ocasião da oferenda dos dons ao Templo, que o filho Salomão deveria construir, exalta o domínio do Deus de Israel sobre todas as coisas, no céu e na terra. A grandeza da glória e do poder de Deus está personificada na imagem de sua ‘mão’”  (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Paulus).

  Pe. João Bosco Vieira Leite