(Zc 2,14-17; Sl Lc 1; Mt 12,46-50)
Apresentação de Nossa Senhora.
“Com toda razão se
tem destacado, nos movimentos ou grupos de oração, que a oração não deve ser
meramente interessada, e sim aberta à ação de graças e ao louvor. Mas, quando
se põe na presença de Deus, o homem não pode prescindir da súplica. O contrário
seria desconhecer nossa condição de criaturas indigentes e dependentes; seria
de certo modo pretender tornar-se igual a Deus. Diante da divina presença, a
atitude própria do homem é a adoração e a súplica. Há um ditado popular que diz
que ‘pedir não deixa ninguém pobre’, mas, na oração, pedir nos torna pobres, e
precisamos sê-lo. Poderíamos repassar todo o Saltério e veríamos que ele foi
feito quase todo de súplicas, umas mais puras e espirituais, outras mais
interessadas ou humanas. Não devemos ter medo de tantos pedidos. O imperfeito não
é pedir, porque o próprio Jesus também pediu e suplicou
angustiadamente” (Hilar Raguer – Para
Compreender os Salmos – Loyola).
Uma antiga memória nos recorda a
provável apresentação de nossa Senhora no Templo e de sua consagração a Deus
que consequentemente permitirá ao próprio Deus habitar entre nós por Jesus, Seu
Filho, vindo de Maria. Dessa escolha e consagração brota o canto do magnificat
que nos é oferecido como salmo de meditação. Para aprofundarmos um pouco
mais veja os anos anteriores. (Para ler a reflexão de 2016, clique aqui. Já para ler a reflexão de 2015, clique aqui).
Pe. João Bosco Vieira Leite