(1Mc 1,10-15.41-43.54-57.62-64; Sl 118[119]; Lc 18,35-43)
33ª
Semana do Tempo Comum.
Jesus ensinou seus discípulos a rezar,
a pedido dos mesmos, mas Ele mesmo, com todo judeu, fez sua experiência de
oração com os salmos e certamente deu-lhes um novo sentido: “Um bom
exercício para progredir na salmodia cristã é procurar imaginar, a propósito de
um salmo concreto, o que aquele salmo dizia a Jesus quando o rezava, e,
inversamente, o que Jesus lhe acrescentava. Se no meio de nós, em uma mesma
assembleia litúrgica, as disposições e as problemáticas particulares de cada um
fazem com que as próprias palavras rezadas ou cantadas conjuntamente provoquem
os mais variados sentimentos e atitudes, no caso de Jesus, mais ainda, a oração
secular de Israel adquiria vida nova” (Hilar Raguer – Para
Compreender os Salmos – Loyola).
Encaminhando-nos para o fim de mais um
ano, os textos falam de perseverar em meio as dificuldades da vida, como
menciona o texto do 1º livro de Macabeus, para ilustrar esse momento em que
Israel esqueceu de sua aliança, se nos oferece o salmo 119 (vv.
53.61.134.150.155.159). “O suplicante sente-se perseguido e oprimido
pelos ímpios, por aqueles que abandonaram a Lei do Senhor. Reafirmando a sua
fidelidade e a sua obediência aos Mandamentos de Deus, o salmista pede proteção
e auxílio” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado –
Paulus).
Pe. João Bosco Vieira Leite