(1Mc 2,15-29; Sl 49[50]; Lc 19,41-44)
33ª Semana do Tempo
Comum.
“Na Liturgia das
Horas, a Igreja, para rezar, serve-se em grande parte daqueles esplêndidos
poemas que os autores sagrados do Antigo Testamento compuseram sob a inspiração
do Espírito Santo. Em razão desta sua origem, os salmos têm a virtude de elevar
até Deus a mente das pessoas, despertar nelas piedosos e santos afetos,
ajuda-las maravilhosamente a agradecer na prosperidade e dar-lhes, na adversidade,
consolo e fortaleza de ânimo” (Instrução Geral sobre a Liturgia
das Horas, n. 100).
Da resistência e rebelião de Matatias
na primeira leitura, o salmo 50 (vv. 1-2.5-6.14-15) justifica recordando a
aliança estabelecida entre Deus e o seu povo. Atribuído a Asafe. “Parece
que Deus convocou o Universo inteiro como testemunha, mas também está claro que
Deus desceu para julgar seu próprio povo. Israel era o povo da aliança no
Antigo Testamento, assim como os cristãos são o povo de Deus hoje. Uma vez que temos
um relacionamento especial com Deus e temos sua Palavra e seu Espírito para nos
guiar, Deus coloca em nós uma maior responsabilidade de vivermos em fiel
obediência a ele. Deus não se agrada apenas de um ritual externo de adoração;
ele olha para o coração” (Douglas Connelly - Guia Fácil para
entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).
Pe. João Bosco Vieira Leite