Quinta, 30 de novembro de 2017

(Rm 10,9-18; Sl 18[19A]; Mt 4,18-22) 
Santo André, apóstolo. 

Neste último dia do mês de novembro encerramos a introdução geral que fizemos dos salmos e passamos a nos concentrar nos salmos que ainda não foram comentados ou algum texto da nossa liturgia. Espero que tenha ajudado a compreender a importância dos mesmos para a nossa liturgia e para a nossa oração pessoal.

O nosso salmo de hoje já foi comentado nas outras festas dos apóstolos, onde é recorrente (cf. São Mateus e São Simão e Judas Tadeu). Apesar do nome de Pedro aparecer por primeiro na lista dos escolhidos, foi o André o primeiro a ser chamado, que apresentou Pedro a Jesus. “Precisamente por essa razão a liturgia da Igreja bizantina o honra com o título de Protóklitos, que significa justamente ‘o primeiro chamado’. E por causa da relação fraterna entre Pedro e André, a Igreja de Roma e de Constantinopla se sentem irmanadas de forma especial. [...] O apóstolo André, portanto, nos ensina a seguir Jesus com prontidão (cf. Mt 4,20; Mc 1,18), a falar com entusiasmo d’Ele aos que encontrarmos e, especialmente, a cultivar com Ele uma relação de verdadeira familiaridade, sabedores de que só nele podemos encontrar o sentido último de nossa vida e de nossa morte” (Bento XVI – Os Apóstolos e os Primeiros Discípulos de Jesus – Planeta) 


 Pe. João Bosco Vieira Leite