Quarta, 29 de novembro de 2017

 (Dn 5,1-6.13-14.16-17.23-28; Sl Dn 3,62-67; Lc 21,12-19) 
34ª Semana do Tempo Comum.

“Nos salmos rivalizam a beleza e a doutrina: são ao mesmo tempo um canto que deleita e um texto que instrui. Neles eu leio: ‘Cântico para ser amado’, e me inflamo em santos desejos de amor; neles vou meditando o dom da revelação, o anúncio profético da ressurreição, os bens prometidos; neles aprendo a evitar o pecado e a sentir arrependimento e vergonha pelos delitos cometidos. Que mais é o Saltério, senão o instrumento espiritual com que o homem inspirado faz repercutir na terra a doçura das melodias celestiais, como quem pulsa a lira do Espírito Santo?” (Santo Ambrósio in Hilar Raguer – Para Compreender os Salmos – Loyola).

“Através de um processo poético de personificação das realidades inanimadas, o convite a bendizer o Senhor é dirigido primeiro aos astros do céu (‘sol, lua, estrelas’, vv. 62-63), e depois a todos os elementos que são de particular importância para o homem e influenciam a sua vida (‘chuvas, orvalhos, ventos, fogo, calor, frio e geada’, vv. 64-67)” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Paulus).

 Pe. João Bosco Vieira Leite