Sexta, 15 de abril de 2016

(At 9,1-11; Sl 116[117]; Jo 6,52-59) 
3ª Semana da Páscoa.

Finalmente Saulo é surpreendido pelo próprio Jesus no caminho para Damasco. Essa é a versão de Lucas, também ouviremos do próprio Saulo a sua conversão sob sua própria perspectiva. Entre outros elementos, destaca-se na narrativa a identificação de Jesus com seus discípulos e como Saulo, instrumento chamado e escolhido pelo próprio Jesus difundirá o evangelho, mas não sem um sofrimento amoroso por parte deste já enamorado do Senhor. O salmo explicita a sua missão.

João chega ao discurso eucarístico propriamente dito, emprega os verbos comer e beber de modo tão explícito que seus ouvintes não entendem fora de um contexto ‘canibalístico’ e faz a distinção entre a experiência do maná e a experiência que farão com o próprio Jesus em suas vidas. “A eucaristia leva a mais intensa relação com Jesus Cristo que se pode imaginar. A relação se transforma em integração. Jesus está dentro de mim e eu estou nele. Nessa união com ele completa-se o amor de Deus para conosco. Cumpre-se o que Jesus prometeu em 3,16: Deus nos entrega o seu filho nas mãos, para que o assimilemos crendo e comendo. Isto é vida eterna, vida divina, amor divino que nos transforma” (Anselm Grun, “Jesus, porta para a vida”).

Pe. João Bosco Vieira Leite