Sábado, 23 de abril de 2016

(At 13,44-52; Sl 97[98]; Jo 14,7-14) 
4ª Semana da Páscoa.

Esse trecho dos Atos fez parte da liturgia da Palavra do domingo (4º Domingo da Páscoa, ano C) anterior e resume o esquema da ação evangelizadora inicial e suas consequências. Como Jesus, eles se dirigem primeiramente aos judeus, por isso vão à sinagoga, frequentada não somente por judeus, mas também por simpatizantes da fé judaica que queriam também ouvir a Palavra. A inveja pelos frutos e resistência da mudança são dois aspectos salientados pelo texto. Estas terão como consequências o anúncio aos pagãos. A alegria em meio a todas essas situações é consequência da ação do Espírito Santo que confirmava os seus passos. Assim, diz o salmo, a Palavra foi levada aos confins do universo e a salvação do nosso Deus se fez sentir.

Jesus se admira por Filipe não conhecer o Pai, pois tantas vezes já havia dito que quem O vê, vê o Pai. Jesus poderia ter realizado as obras que realizou se o Pai não estivesse com Ele? Incrível a força da fé salientada por Jesus. Por ela somos capazes de realizar obras ainda maiores. A grandeza e o resultado de nosso esforço na fé não é medido em quantidade, mas na qualidade e na força transformadora que esta tem na nossa vida e na vida dos que nos cercam. 

Pe. João Bosco Vieira Leite