Sábado, 02 de abril de 2016

(At 4,13-21; Sl 117[118]; Mc 16,9-15) 
Oitava de Páscoa.

A “corte” religiosa do tempo apostólico é obrigada a reconhecer que verdadeiramente um milagre havia sido operado pelos apóstolos, mas mesmo assim resistem a acreditar em Jesus. O pedido para que os apóstolos se calassem a respeito de Jesus era realmente algo impossível, seria como não obedecer algo estabelecido pelo próprio Deus, e assim o foi. Não calar-se sobre o que viram e ouviram resume e determina o testemunho e o caráter missionário dentro da Igreja e nela estamos também nós chamados ao mesmo testemunho.

Para fechar as oitavas de Páscoa que encerram amanhã, Marcos nos oferece um resumo dos últimos episódios: a aparição a Madalena e aos discípulos de Emaús, às quais os apóstolos não deram crédito. O próprio Jesus os repreende, episódio de ontem. Mas como vimos na 1ª leitura, eles experimentaram a força da ressurreição e tiveram coragem e partiram

Para os estudiosos esse resumo foi acrescentado ao texto original que se encerraria no versículo oito desse capítulo, ficando um final meio ‘em aberto’. Já que as recomendações de encontra-lo na Galileia já haviam sido dada pelos anjos.  Do processo da experiência com o Ressuscitado ou de Jesus em minha vida, culmina com o envio a anunciar para que outros façam a mesma experiência. O estilo de vida que adotamos diz muito do que verdadeiramente acreditamos. 



Pe. João Bosco Vieira Leite