Quinta, 21 de abril de 2016

(At 13,13-25; Sl 88[89]; Jo 13,16-20) 
4ª Semana da Páscoa.

Seguindo a dinâmica de Jesus, que primeiro foi enviado aos judeus, Paulo vai em dia de sábado à sinagoga, lidas as escrituras, qualquer pessoa presente poderia fazer um comentário, insistia-se com os visitantes; assim Paulo toma a palavra e faz um belo discurso para introduzir a pessoa de Jesus, passando por pontos que considera importantes para o povo eleito. Não se pode perder de vista a história que nos antecede, ela é o berço sobre o qual dorme a novidade, gestada desde sempre.

Jesus está com seus discípulos no cenáculo. Terminado de lavar os pés dos discípulos lhes dirige umas palavras explicativas que deve levar a uma atitude de humildade que tem no servir o seu desdobramento, menciona-se a figura do traidor. Nenhuma comunidade humana, por melhor que seja, está isenta das consequências do olhar para si mesmo, que se esquece dos outros e suas consequências. Como somos uma assembleia de santos e pecadores, o que nos diferencia é a capacidade de reconhecer o erro e pedir perdão. O texto também nos recorda que eles acolhendo Jesus, acolhem o próprio Deus, que em Jesus se faz servidor.  Um mistério de contínua contemplação. 


Pe. João Bosco Vieira Leite