(At 13,13-25; Sl 88[89]; Jo 13,16-20)
4ª Semana da Páscoa.
Seguindo a dinâmica
de Jesus, que primeiro foi enviado aos judeus, Paulo vai em dia de sábado à
sinagoga, lidas as escrituras, qualquer pessoa presente poderia fazer um
comentário, insistia-se com os visitantes; assim Paulo toma a palavra e faz um
belo discurso para introduzir a pessoa de Jesus, passando por pontos que
considera importantes para o povo eleito. Não se pode perder de vista a
história que nos antecede, ela é o berço sobre o qual dorme a novidade, gestada
desde sempre.
Jesus está com seus
discípulos no cenáculo. Terminado de lavar os pés dos discípulos lhes dirige
umas palavras explicativas que deve levar a uma atitude de humildade que tem no
servir o seu desdobramento, menciona-se a figura do traidor. Nenhuma comunidade
humana, por melhor que seja, está isenta das consequências do olhar para si
mesmo, que se esquece dos outros e suas consequências. Como somos uma assembleia
de santos e pecadores, o que nos diferencia é a capacidade de reconhecer o erro
e pedir perdão. O texto também nos recorda que eles acolhendo Jesus, acolhem o
próprio Deus, que em Jesus se faz servidor. Um mistério de contínua
contemplação.
Pe. João Bosco Vieira
Leite