Segunda, 20 de novembro de 2023

(1Mc 1,10-15.41-43.54-57.62-64; Sl 118[119]; Lc 18,35-43) 33ª Semana do Tempo Comum.

“Então o cego gritou: ‘Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim’” Lc 18,38.

“Jesus é aclamado como Messias pelo cego de Jericó, pois o título que lhe dá de ‘Filho de Davi’ era um título claramente messiânico; tendo sido realizado o milagre, a multidão reafirma o título dando glória a Deus. Em tudo isso manifesta-se a fé do cego: nem bem lhe dizem que quem se aproxima é Jesus de Nazaré, deixa escapar o grito cheio de esperança: ‘Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim’, com que expressava sua fé no poder de Jesus, poder que lhe vinha da messianidade, pois ele era o ‘Filho de Davi’, isto é, o Messias. A fé do cego, uma vez curado, leva-o à comunidade; a multidão ao ver a glória de Deus e a maravilha operada por Jesus, ‘deu glória a Deus’ (v. 43). A fé sempre conflui para a comunidade dos crentes; como a salvação, é vinculada à comunidade dos crentes, quanto mais alguém se aproxima da comunidade, mais se aproxima da salvação. Você deve deduzir daí a importância que tem o sentido comunitário que você deve dar à sua fé, e como deve viver sua fé na comunidade, com a comunidade e para a comunidade. Graças à fé, o cego mereceu a cura, como expressamente adverte Jesus: ‘Tua fé te salvou’ (v. 42). A fé salvou o cego e pode salvar você, sempre que ela for como a do cego: confiante, firme e perseverante. A gratidão do cego é também digna de admiração: assim que recebeu a graça pedida de recuperar a vista, seguia Jesus, glorificando a Deus’ (v. 43). Quantas e quantas graças você recebeu do Senhor; veja quantos motivos para segui-lo e glorificar sua bondade” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria). 

Pe. João Bosco Vieira Leite