(Sb 6,1-11; Sl 81[82]; Lc 17,11-19) 32ª Semana do Tempo Comum.
“Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração” Lc 17,19.
“Jesus, o Messias, há de chegar
a cumprir sua obra messiânica de salvação e redenção, por meio do sofrimento e
da humilhação, e a Igreja, que é encarregada de continuar a obra salvadora para
todo mundo, vive hoje a experiência de caminhar no mundo mediante o sofrimento
e a perseverança até a glória que receberá no seu dia. Custa-nos a nós cristãos
convencer-nos da necessidade do sofrimento e da cruz, para poder-nos chamar
verdadeiramente cristãos. ‘O discípulo não é superior ao mestre; mas todo
discípulo perfeito será como o seu mestre’ (Lucas 6,40): por conseguinte, se o
Mestre teve uma vida sacrificada e de sofrimentos contínuos, a vida que o
discípulo aspira não pode ser de condição diferente. O sofrimento será, pois, a
pedra de toque que avalia e demonstra a autenticidade do espírito evangélico.
Nenhuma religião apresentou a divindade sofrendo; parecia que o sofrimento
fosse próprio da humanidade. No entanto, o cristianismo nos apresenta um Deus
cravado na cruz e morrendo nela por amor aos homens, para salvá-los da
condenação eterna” (Alfonso Milagro – O
Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).
Pe. João Bosco Vieira Leite