Quinta, 16 de novembro de 2023

 

(Sb 6,1-11; Sl 81[82]; Lc 17,11-19) 32ª Semana do Tempo Comum.

“Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração” Lc 17,19.

“Jesus, o Messias, há de chegar a cumprir sua obra messiânica de salvação e redenção, por meio do sofrimento e da humilhação, e a Igreja, que é encarregada de continuar a obra salvadora para todo mundo, vive hoje a experiência de caminhar no mundo mediante o sofrimento e a perseverança até a glória que receberá no seu dia. Custa-nos a nós cristãos convencer-nos da necessidade do sofrimento e da cruz, para poder-nos chamar verdadeiramente cristãos. ‘O discípulo não é superior ao mestre; mas todo discípulo perfeito será como o seu mestre’ (Lucas 6,40): por conseguinte, se o Mestre teve uma vida sacrificada e de sofrimentos contínuos, a vida que o discípulo aspira não pode ser de condição diferente. O sofrimento será, pois, a pedra de toque que avalia e demonstra a autenticidade do espírito evangélico. Nenhuma religião apresentou a divindade sofrendo; parecia que o sofrimento fosse próprio da humanidade. No entanto, o cristianismo nos apresenta um Deus cravado na cruz e morrendo nela por amor aos homens, para salvá-los da condenação eterna” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).

Pe. João Bosco Vieira Leite