(Hb 7,25—8,6; Sl 39[40]; Mc 3,7-12) 2ª Semana do Tempo Comum.
“Jesus se retirou
para a beira do mar junto com seus discípulos. Muita gente da Galileia o
seguia. E também muita gente da Judeia, de Jerusalém, da Idumeia, do outro lado
do Jordão, dos territórios de Tiro e Sidônia foi até Jesus, porque tinham
ouvido falar de tudo que ele fazia” Mc 3,7-8.
“Para falar da
atração exercida por Jesus, o Evangelho faz um elenco dos lugares de origem das
multidões que assediavam o Mestre. Os locais mais próximos eram as cidades da
Galileia, especialmente as que ficavam à beira do lago. Este foi o palco
privilegiado do ministério de Jesus. A fama de seus milagres e de seus
ensinamentos deve ter chegado imediatamente aos ouvidos das populações daquela
região. Até gente da capital da Judeia, Jerusalém, vinha ouvir o Mestre. Com
que intenção? Os judeus desprezavam os galileus. É bem possível que muitos
tenham ido ver o galileu Jesus, movido por preconceitos, quiçá com a intenção
de ‘desmascará-lo’. Também vinha gente do estrangeiro: da Idumeia, ao sul da
Judéia, do outro lado do rio Jordão – a Transjordânia –, e das cidades fenícias
de Tiro e Sídon. Todos estes lugares eram habitados por judeus que, sem dúvida,
junto com estes pagãos também ficavam atraídos pelo que Jesus fazia. O Mestre
limitava-se a fazer o bem a todos, indistintamente. Ao se confrontar com a
multidão, não fazia a distinção de espécie alguma. Judeus ou pagãos, todos eram
igualmente curados e libertados da opressão do mau espírito. Assim, o Reino de
Deus deixava as marcas de sua eficácia na vida de todos que se aproximavam de
Jesus. Excluía-se, apenas, quem a ele se dirigia em intenções escusas. O Mestre
tinha o dom de fazer renascer no povo a vida e a esperança! – Pai,
conduze-me ao teu filho Jesus, por meio do qual o Reino mostra sua eficácia em
mim, fazendo a vida e a esperança renascerem em meu coração” (Pe. Jaldemir
Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano A] -
Paulinas).
Pe. João Bosco Vieira Leite