Quinta, 1 de julho de 2021

(Gn 22,1-19; Sl 114[115]; Mt 9,1-8) 

13ª Semana do Tempo Comum.

“Apresentaram-lhe, então, um paralítico deitado numa cama. Vendo a fé que eles tinham,

Jesus disse ao paralítico: ‘Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados! ’” Mt 19,2.

“A declaração de que os pecados do homem paralítico tinham sido perdoados causou espanto nos adversários de Jesus. Pareceu-lhes ser uma ofensa a Deus o que tinham acabado de ouvir. Como alguém, no caso Jesus, tinha a ousadia de usurpar um poder divino? Não podiam aceitar a afirmação do Mestre. Para eles, não passava de uma autêntica blasfêmia. Jesus não se dobrou a esta interpretação maldosa e errada de sua ação. Pelo contrário, declarou-se capaz de fazer algo mais, próprio de Deus: curar a paralisia daquele homem. Demonstrando seu poder de curar, Jesus manifestou sua condição de Filho do Homem, revestido de poderes que lhe foram conferidos pelo Pai, para agir em nome dele. Assim, Jesus, que perdoou os pecados daquele homem, também o libertou da sua limitação física. Portanto, ao agir, Jesus se não prevalecia de um poder que não lhe pertencia. Ele não era um inimigo de Deus. Antes, o instrumento escolhido por seu Pai para que a humanidade se beneficiasse da ação divina de perdoar os pecados e de curar as pessoas de seus males. O duplo gesto de Jesus deu-se na mais total fidelidade a Deus, pois não era um concorrente nem usurpador dos poderes divinos. Contemplar os gestos poderosos de Jesus era como ver Deus prodigalizando seus benefícios à humanidade. Os inimigos do Mestre, porém, se recusavam a curvar-se diante da evidência. – Senhor Jesus, que eu contemple, nos teus gestos poderosos, a prodigalidade do amor de Deus à humanidade (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano B] - Paulinas).

 Pe. João Bosco Vieira Leite