(Gn 18,1-15; Sl Lc 1; Mt 8,5-17)
12ª Semana do Tempo Comum.
“Quando ouviu isso, Jesus
ficou admirado e disse aos que o seguiam: ‘Em verdade vos digo,
nunca encontrei em
Israel alguém que tivesse tanta fé’” Mt 8,10.
“Estas palavras,
Cristo as pronuncia referindo-se ao centurião, que lhe pede a cura de seu
empregado. Quando lhe diz que irá curá-lo em sua própria casa, ouve dele uma
profissão de humildade, em afirmando não ser digno de que nela o Mestre
entrasse. Vale, de logo, observar. Em que pese o centurião ter-se revelado um
homem humilde, não é a sua humildade o que o Senhor exalta. O que Jesus exalta
é a sua fé. E por quê? Para quê? Para mostrar exatamente a importância do ato
de crer. Era porque o centurião possuía uma fé verdadeira que se apresentou
destituído de qualquer laivo de vaidade. O que nos leva a concluir que se muita
gente consente em ser dominada pela arrogância, pela presunção é porque não
crê. Deixando de acreditar que só Jesus é o Senhor, vive como se o senhorio à
pessoa pertencesse e não à pessoa dele. Lutando pelo amadurecimento de nossa fé
estamos, ao mesmo tempo, lutando pela conquista da humildade, esta que nos
torna grandes, ainda que sejamos pequenos. A fé é fonte de humildade. A
descrença, de orgulho. – Senhor, nem sempre temos a fé que deveríamos
ter. Dai que a tenhamos e mesmo que não vás à nossa casa, o que ela necessitar
de cura, curado seja, como o foi o servo do centurião. Amém” (João Bosco Barbosa
– Graças a Deus [1995] – Vozes).