Sábado, 26 de junho de 2021

(Gn 18,1-15; Sl Lc 1; Mt 8,5-17) 

12ª Semana do Tempo Comum.

“Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado e disse aos que o seguiam: ‘Em verdade vos digo,

nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé’” Mt 8,10.

“Estas palavras, Cristo as pronuncia referindo-se ao centurião, que lhe pede a cura de seu empregado. Quando lhe diz que irá curá-lo em sua própria casa, ouve dele uma profissão de humildade, em afirmando não ser digno de que nela o Mestre entrasse. Vale, de logo, observar. Em que pese o centurião ter-se revelado um homem humilde, não é a sua humildade o que o Senhor exalta. O que Jesus exalta é a sua fé. E por quê? Para quê? Para mostrar exatamente a importância do ato de crer. Era porque o centurião possuía uma fé verdadeira que se apresentou destituído de qualquer laivo de vaidade. O que nos leva a concluir que se muita gente consente em ser dominada pela arrogância, pela presunção é porque não crê. Deixando de acreditar que só Jesus é o Senhor, vive como se o senhorio à pessoa pertencesse e não à pessoa dele. Lutando pelo amadurecimento de nossa fé estamos, ao mesmo tempo, lutando pela conquista da humildade, esta que nos torna grandes, ainda que sejamos pequenos. A fé é fonte de humildade. A descrença, de orgulho. – Senhor, nem sempre temos a fé que deveríamos ter. Dai que a tenhamos e mesmo que não vás à nossa casa, o que ela necessitar de cura, curado seja, como o foi o servo do centurião. Amém” (João Bosco Barbosa – Graças a Deus [1995] – Vozes). 

Pe. João Bosco Vieira Leite