(Tb 3,1-11.16-17; Sl 24[25]; Mc 12,18-27)
9ª Semana do Tempo Comum.
“Com efeito, quando
os mortos ressuscitarem, os homens e as mulheres não se casarão,
pois serão como os
anjos do céu” Mc 12,25.
“A vida na eternidade
é marcada por mistérios. A Bíblia faz relatos interessantes, porém há quem
queira saber mais: Quais serão as mobílias da casa? Haverá trabalho? O canto é
continuou? E a vida de casado? Haverá sogra? E caminhão? Saduceus que, conhecidamente,
negavam a ressurreição dos mortos, trouxeram a Jesus a lei do levirato que
obrigava o cunhado a receber por mulher a viúva de seu irmão que houvesse
morrido sem descendentes. Os acréscimos por conta deles constavam de uma
determinada viúva negra que consecutivamente foi desposada, segundo o critério
do liverato, por sete irmãos. Então veio a pergunta safadinha: ‘Na
ressurreição, quando eles ressuscitarem, de qual deles será ela esposa?’ A
primeira resposta de Jesus constitui em afirmar falta de conhecimento das
Escrituras. Ele cita o Antigo Testamento como referência ao ‘Deus de Abraão,
Isaac, Jacó’ em Ex 3,6. ‘Ele não é Deus dos mortos, e sim de vivos’. O poder de
Deus estava sendo ignorado pelos saduceus que não reconheciam a doutrina da
ressurreição dos mortos. Existem sobre o assunto muitas opiniões errôneas. A
resposta ao ponto central vem ao encontro de nossas curiosidades sobre a
eternidade no céu. Lá ‘as pessoas não se casam, nem se dão em casamento, mas
são como os anjos no céu’. Para alguns, talvez, uma grande decepção. Como ficam
os camicases que foram iludidos por promessas de muitas mulheres na eternidade
se morressem heroicamente? É fato que no céu as pessoas serão assexuadas como
os anjos o são. Não são conhecidos todos os detalhes, porém, dito por Jesus,
certamente algo melhor que o casamento nos moldes terrenos. – A ti,
então, se cantará, Senhor: Gracioso és, Tu, gracioso és Tu! A ti, então, se
cantará, Senhor: Gracioso és Tu, gracioso és Tu! Amém” (Arnaldo
Hoffmann Filho – Meditações para o dia a dia [2015] Vozes).
Pe. João Bosco Vieira Leite