(At 25,13-21; Sl 102[103]; Jo 21,15-19)
7ª Semana da Páscoa.
Os eventos que se
sucedem na prisão de Paulo vão conduzindo-o para Roma; um pequeno processo
jurídico se instala, pois ele é também cidadão romano e pode requerer tal
julgamento pela autoridade romana, quiçá para escapar de uma possível
condenação ou mesmo de morrer pelas mãos dos judeus (se Paulo fosse levado por
eles para Jerusalém), mas em seu interior sabe bem o que o espera.
No texto do evangelho
de hoje, que já meditamos sua 1ª parte nas oitavas de Páscoa, sobre o
seguimento de Pedro até as últimas consequências poderíamos tirar o nome de
Pedro e colocar o de Paulo. Teria o mesmo sentido que a liturgia nos quer dar.
Encerramos o período Pascal com o testemunho desse apóstolo, do seu amor por
Jesus. “Encerrando o evangelho, João quer colocar-nos, na figura de Pedro,
diante da pergunta: até que ponto nosso amor por Jesus é autêntico? E ele quer
lembrar-nos que existe dentro de nós o desejo do amor desapegado e sincero.
[...] Quem puder dizer com Pedro que ama Jesus já não se importará com o que
vai ser da sua vida. Ele já não precisará comparar o seu destino com o dos demais.
Estará pronto para seguir Jesus à sua maneira pessoal, sem olhar para os outros
e para a maneira deles de seguir Jesus”. (Anselm Grun, “Jesus, porta
para a vida”). Peçamos à Virgem de Fátima, modelo
de seguimento, essa força interior e convicção de expressar o nosso amor a
Jesus.
Pe. João Bosco
Vieira Leite