Sexta, 13 de maio de 2016

(At 25,13-21; Sl 102[103]; Jo 21,15-19) 
7ª Semana da Páscoa.

Os eventos que se sucedem na prisão de Paulo vão conduzindo-o para Roma; um pequeno processo jurídico se instala, pois ele é também cidadão romano e pode requerer tal julgamento pela autoridade romana, quiçá para escapar de uma possível condenação ou mesmo de morrer pelas mãos dos judeus (se Paulo fosse levado por eles para Jerusalém), mas em seu interior sabe bem o que o espera.  

No texto do evangelho de hoje, que já meditamos sua 1ª parte nas oitavas de Páscoa, sobre o seguimento de Pedro até as últimas consequências poderíamos tirar o nome de Pedro e colocar o de Paulo. Teria o mesmo sentido que a liturgia nos quer dar. Encerramos o período Pascal com o testemunho desse apóstolo, do seu amor por Jesus. “Encerrando o evangelho, João quer colocar-nos, na figura de Pedro, diante da pergunta: até que ponto nosso amor por Jesus é autêntico? E ele quer lembrar-nos que existe dentro de nós o desejo do amor desapegado e sincero. [...] Quem puder dizer com Pedro que ama Jesus já não se importará com o que vai ser da sua vida. Ele já não precisará comparar o seu destino com o dos demais. Estará pronto para seguir Jesus à sua maneira pessoal, sem olhar para os outros e para a maneira deles de seguir Jesus”. (Anselm Grun, “Jesus, porta para a vida”).   Peçamos à Virgem de Fátima, modelo de seguimento, essa força interior e convicção de expressar o nosso amor a Jesus.  



 Pe. João Bosco Vieira Leite