Sábado, 28 de maio de 2016

(Jd 17.20-25; Sl 62[63]; Mc 11,27-33) 
8ª Semana do Tempo comum.

Nossa semana termina com esse breve trecho da carta de Judas. Ela é tão breve que nem precisa de subdivisão em capítulos, por isso essa estranha citação, única, da carta, na liturgia. “O tema tratado é só um: o dos mestres do erro, orgulhosos e aduladores, libertinos e escravos das suas paixões, inspiradores e provocadores de divisões na comunidade” (Lecionário Comentado – Paulus). O texto parece dar uma conclusão ao que viemos escutando do autor da Carta de Pedro nos convidando a manter-nos no amor de Deus e ajudar aos que na caminhada ainda não estejam firmes na fé.

A atitude de Jesus e o peso de suas palavras levam os mestres e anciãos a perguntarem sobre sua autoridade, não só sobre o ocorrido no Templo, mas toda a atividade de Jesus até então e que certamente eles tinham conhecimento. Jesus não responde porque eles não acolheriam tal revelação, como não acolheram a João Batista. É impossível convencer a quem se nega a crer, depois de tudo que viu e ouviu. A questão é o fato de Jesus se apresentar como o Messias. João veio preparar-lhe o caminho, mas estes não o acolheram nem acreditaram em João. É o processo da paixão que se acena na narrativa do autor.



Pe. João Bosco Vieira Leite