Quarta, 4 de maio de 2016

(At 17,15.22—18,1; Sl 148; Jo 16,12-15) 
6ª Semana da Páscoa.

A ordem de levar o evangelho a todos sempre foi levada a sério pelos apóstolos. Paulo vai a Atenas e aproveita a ‘veia religiosa’ daquele povo para falar-lhes do Deus vivo e do seu Filho Jesus, o Ressuscitado. O modo de raciocinar destes criou uma certa dificuldade para acolherem a novidade de Jesus. Uns poucos aderem ao anúncio de Paulo. Veremos a reação de Paulo num trecho de sua carta aos Coríntios, já que ele havia preparado um discurso bastante rebuscado para chegar a estas pessoas. Se há uma coisa que devemos aprender a lidar é com a frustração diante dos resultados do semear da Palavra, como nos lembra Jesus na parábola do semeador.


Jesus fala um pouco mais do Espírito Santo, que os ajudará a compreender o que ficou nas entrelinhas das palavras Suas e que os discípulos não puderam absorver. Um jogo de comunhão se revela, pois o que é de um é do outro, numa comunhão objetiva: salvar o ser humano. “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada” (Jo 14,23). Deixemo-nos envolver nessa comunhão.


Pe. João Bosco Vieira Leite