(At 17,15.22—18,1; Sl 148; Jo 16,12-15)
6ª Semana da Páscoa.
A ordem de levar o evangelho a todos
sempre foi levada a sério pelos apóstolos. Paulo vai a Atenas e aproveita a
‘veia religiosa’ daquele povo para falar-lhes do Deus vivo e do seu Filho
Jesus, o Ressuscitado. O modo de raciocinar destes criou uma certa dificuldade
para acolherem a novidade de Jesus. Uns poucos aderem ao anúncio de Paulo.
Veremos a reação de Paulo num trecho de sua carta aos Coríntios, já que ele
havia preparado um discurso bastante rebuscado para chegar a estas pessoas. Se
há uma coisa que devemos aprender a lidar é com a frustração diante dos
resultados do semear da Palavra, como nos lembra Jesus na parábola do semeador.
Jesus fala um pouco mais do Espírito
Santo, que os ajudará a compreender o que ficou nas entrelinhas das palavras
Suas e que os discípulos não puderam absorver. Um jogo de comunhão se revela,
pois o que é de um é do outro, numa comunhão objetiva: salvar o ser humano. “Se
alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e
faremos nele a nossa morada” (Jo 14,23). Deixemo-nos envolver nessa comunhão.
Pe. João Bosco Vieira Leite