Quinta, 20 de março de 2025

(Jr 17,5-10; Sl 01; Lc 16,19-31) 2ª Semana da Quaresma.

“Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplendidas todos os dias. Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico” Lc 16,19-20.

“Jesus propõe uma parábola. A parábola não é uma história, mas um modo de expor um ensinamento à maneira de história, mas sem relação alguma com a história. Portanto, não se deve entender que realmente existissem aquele homem rico nem aquele homem pobre. O rico e o mendigo Lázaro personificam duas situações perante a vida que se mudam no juízo de Deus. No Antigo Testamento, a riqueza era considerada uma bênção de Deus; no Novo Testamento dá-se maior importância à pobreza como atitude essencial para o encontro com Deus; a postura do pobre, sua dor, é em si mesma uma súplica, que chega ao Coração de Deus. Como já se notou, Jesus Cristo quer ensinar três coisas principais com esta parábola:  1. Não se deve colocar a confiança nas riquezas que aliás, são causa de muitos desvios e conduzem facilmente à condenação eterna; 2. Os pobres são ‘os prediletos de Deus’ (João Paulo II); a Igreja ama-os com ‘amor preferencial’ (Documento de Puebla, 382). Medite você sobre isso e fortifique sua atitude diante da injustiça; 3. É de mais proveito ao homem a verdadeira justiça, fundamentada na fé e na penitência, que as riquezas e os prazeres. O temporal – as riquezas e a pobreza – passa muito rápido como acontece com o tempo; o eterno – a outra vida – permanecerá para sempre. Logicamente, o importante e prudente será assegurar o eterno com o uso correto de temporal” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).

Pe. João Bosco Vieira Leite