Terça, 13 de fevereiro de 2024

(Tg 1,12-18; Sl 93[94]; Mc 8,14-21) 6ª Semana do Tempo Comum.

“Então Jesus os advertiu: ‘Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus

e com o fermento de Herodes” Mc 8,15.

“Jesus procurava precaver seus discípulos contra certas posturas farisaicas, indignas de um discípulo do Reino. Algumas correntes do farisaísmo haviam tomado rumos que Jesus desaprovava. Eles eram vítimas de vedetismo, fazendo suas ações para terem o reconhecimento popular. Padeciam também da hipocrisia, pois seu exterior não correspondia ao seu interior. Por isso eram falsos quando davam demonstração de piedade. Tinham um apego exagerado às Escrituras, que eram interpretadas a seu bel-prazer, mesmo falseando-lhes o sentido. Nutriam profundo desprezo por quem não era ‘perfeito’ como eles, e acabavam formando um grupo hermético de pretensos puros e santos. Os discípulos de Jesus também corriam o risco de serem contaminados por este mau espírito, o fermento dos fariseus. Era preciso estar atento. Outra mentalidade contra a qual era preciso precaver-se foi designada como o ‘fermento de Herodes’. Esse rei era conhecido por sua megalomania, crueldade, impiedade, tirania e arrogância. Todas essas atitudes indignas dos discípulos do Reino, embora estes possam ser tentados a se deixar arrastar por elas. A conduta do discípulo deve estar permeada pelo ‘fermento de Jesus’. É olhando o Mestre que os discípulos saberão como ser fiéis à própria fé. – Senhor Jesus, guarda-me do fermento do mundo, que pode contaminar meu coração, impedindo-me de ser fermento por ti e pelo teu Espírito” (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano B] - Paulinas). 

Pe. João Bosco Vieira Leite