Sábado, 10 de fevereiro de 2024

(1Rs 12,26-32; 13,33-34; Sl 105[106]; Mc 8,1-10) 5ª Semana do Tempo Comum.

“Jesus mandou que a multidão se sentasse no chão. Depois pegou os sete pães e deu graças, partiu-os

e ia dando aos seus discípulos, para que os distribuíssem. E eles distribuíam ao povo” Mc 8,6.

“Há exegetas que interpretam a multiplicação dos pães como uma ordem dada por Jesus aos discípulos para que dividissem suas reservas com os presentes. Von Iersel tem toda razão quando afirma que tal interpretação ‘relegaria a narração ao cotidiano trivial de pessoas que esqueceram de trazer seu lanche’ (Iersel, 156). Não se trata de uma situação cotidiana e sim de um fato extraordinário, ou seja, da epifania secreta da glória de Deus. É necessário que o pão seja partido para que inúmeras pessoas possam comê-lo. Trata-se de uma referência à morte de Jesus e à última ceia, em que Jesus parte o pão, usando esse gesto como símbolo de sua morte. A morte de Jesus é para os homens a fonte da vida. Nela não há falta de comida. Nela eles recebem pão e peixe, o alimento para o corpo e alma” (Anselm Grün – Jesus, Caminho para a Liberdade – Loyola).

 

Pe. João Bosco Vieira Leite