Quarta, 31 de janeiro de 2024

(2Sm 24,2.9-17; Sl 31[32]; Mc 6,1-6) 4ª Semana do Tempo Comum.

“Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: ‘De onde recebeu ele tudo isso? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos?’” Mc 6,2.

“A sabedoria que Jesus manifestava em seus ensinamentos deixava atônito o povo de sua cidade. Este não podia entender como o filho de um carpinteiro, conhecido de todos, podia falar com tanta segurança a respeito de coisas tão sublimes. Outro argumento: Jesus convivia com eles e seus parentes. Tudo dentro da mais total normalidade, sem nada de extraordinário. Também não constava que o Mestre tivesse sido instruído por algum rabino famosos da época. Resultado: recusaram-se a dar crédito às palavras dele. Antes, puseram-nas sob suspeita. Efetivamente, o povo de Nazaré não podia valorizar a sabedoria de Jesus, por julgá-la a partir de critérios humanos. A fonte da sabedoria do Mestre, porém, radicava-se no Pai, cujas palavras proclamava. Não era uma sabedoria adquirida com os meios humanos, nem tinha como ponto de partida concepções humanas. Suas palavras tinham o Pai como origem. Elas eram palavras que o Pai queria dirigir-se à humanidade. Por isso, era inútil comparar o ensinamento de Jesus com o dos mestres da Lei. Havia entre eles uma enorme diferença. Jesus refez o caminho dos profetas rejeitados em sua própria terra, pelos de sua própria casa. O discípulo arrisca-se a rejeitar Jesus, se não reconhecer a origem divina de suas palavras. – Senhor Jesus, possa eu reconhecer a origem de tuas palavras e acolhê-las como expressão da sabedoria divina (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano B] - Paulinas).

Pe.  João Bosco Vieira Leite