Epifania do Senhor

(Is 60,1-6; Sl 71[72]; Ef 3,2-3.5-6; Mt 2,10-11)

1. Encontrei esse pequeno texto em meus arquivos que compartilho com vocês para a nossa reflexão desse dia. Desconheço o autor do mesmo: 

“Há duas perguntas singelas que esta passagem bíblica nos sugere: o que fazemos nós para encontrar Jesus e experimentar uma grande alegria? E o que podemos lhe oferecer? Todo itinerário espiritual cristão se resume numa busca de Jesus. Ele é o centro, o começo e o fim da nossa vida. Ele é a porta de entrada e o nosso aprisco, nossa respiração religiosa e o fulcro de nossa existência terrena. Nele nos apoiamos e sobre Sua palavra construímos nossa casa definitiva. A exemplo dele lavamos os pés dos irmãos e abraçamos a cruz da vida e da morte. Cristo é a razão e o argumento de nossa fé, o móvel e os extremos de nossa caridade. Não dá para viver sem Cristo, como cristãos. Sem Ele, não chegamos a destino nenhum e enlouquecemos espiritualmente. Daí a importância de busca-lo como o ar de nossos pulmões e a batida do nosso coração religioso. Será que fazemos isto com a intensidade necessária? Ou será que somos seguidores meio mornos, desapaixonados, seguidores de meio-expediente e relada fidelidade? Os Reis Magos lhe ofereceram ‘ouro, incenso e mirra’? O que significam estes presentes, hoje, para nós? Ouro é o que há de mais precioso: o que temos nós que nos seja mais precioso do que o ouro? Incenso só se oferece a Deus: qual é o Deus de nossa vida? Mirra representa o amargor: qual é o fel que relutamos tomar, mas do qual não podemos fugir? Da reposta a estas perguntas toma corpo o verdadeiro presente que Cristo espera de nós e só assim esta festa da Epifania adquire seu verdadeiro sentido e justifica nossa celebração”.

Pe. João Bosco Vieira Leite