Sábado, 17 de setembro de 2022

(1Cor 15,35-37.42-49; 55[56]; Lc 8,4-15) 

24ª Semana do Tempo Comum.      

“Reuniu-se uma grande multidão, e de todas as cidades iam ter com Jesus. Então ele contou esta parábola” Lc 8,4.

“Esta parábola foi dita por Jesus não no começo do seu ministério, mas quando as pessoas, atraídas pelos sinais que realizava, começaram a interrogar-se: como é que a Palavra de Jesus não obtém o fruto que tínhamos esperado? Como é que muitos não O seguem? É a nossa pergunta de hoje: por que é que o Evangelho não nos muda a nós mesmos e ao mundo? Por que é que a Igreja não é muito escutada? Por eu é que há tanta violência, tanta injustiça? Jesus responde que a sua Palavra é boa, é forte, é capaz de dar a salvação, mas nem todos a acolhem no modo devido. Há quem a acolha superficialmente e logo a esquece. Há quem a acolha com alegria, mas, ‘quando chega a provação’ (cf. v. 13) logo se cansa. Há quem, depois de ter escutado a Palavra, se deixa transviar pelo dinheiro, pelo sucesso, por tudo o que constitui o que é do mundo. A parábola é narrada por Jesus especialmente para sublinhar que a Palavra de Deus é eficaz e, quando é acolhida e conservada com coração generoso, produz fruto inesperado” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado [Tempo Comum – Vol. 2] – Paulus).

Pe. João Bosco Vieira Leite