(At 20,28-38; Sl 67[68]; Jo 17,11-19)
7ª Semana do Tempo Pascal.
“Não te peço que os tires
do mundo, mas que os guarde do maligno” Jo 17,15.
“Se você for cristão
leigo, tem de permanecer no mundo por exigência de sua própria vocação leiga.
Ser leigo não é algo pejorativo, mas um título honorífico, que expressa uma
elevação, a pertença ao povo santo de Deus; é também algo positivo, uma
realidade e não a privação de um direito, e essa realidade, por mais que seja
levada a cumprimento no aspecto temporal, é uma realidade sobrenatural, pois
coloca o cristão no âmbito do mistério da salvação, que Deus quer. O leigo não
pode desentender-se com a Igreja, pois ele próprio é Igreja de Cristo e dele
depende que a Igreja leve sua mensagem ao mundo que há de salvar. Todos somos
responsáveis por nossa própria conduta perante Deus; o chamado à santidade é
patrimônio de todos e não é reservado com exclusividade a ninguém; ninguém pode
contentar-se com a mediocridade. Todo cristão é testemunha e seu testemunho
deve ser verdadeiro. Pelo fato de ser Igreja, o leigo tem perante Deus a
responsabilidade do cumprimento da missão da Igreja, exatamente tanto quanto a
hierarquia, se bem que em dimensão própria e específica, mas nem por isso menos
real. Diante da caminhada de sua paróquia, o leigo consciente não pode
limitar-se à crítica abstracionista ou à lamentação estéril; deve sim
contribuir com ideias e ação. Vivência: Você mantém bom
relacionamento com seu pároco? Colabora com ele no apostolado paroquial? Vive
da paróquia e também a paróquia vive de você, de sua ação? Não se esqueça do
ambiente de sua família, onde você tem de ser o primeiro testemunho para os
seus; fala-lhes de Cristo com palavras fervorosas e cheias de entusiasmo;
porém, sobretudo, mostre-lhes Cristo com o exemplo de sua vida. Finalmente, sob
nenhuma hipótese, deve você deixar de evangelizar seu ambiente de trabalho” (Alfonso
Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano –
Ave-Maria).
Pe. João Bosco Vieira Leite