Sexta, 05 de novembro de 2021

(Rm 15,14-21; Sl 97[98]; Lc 16,1-8) 

31ª Semana do Tempo Comum.

“E o senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza” Lc 16,8a.

“A esperteza do administrador de uma fazenda serviu de ocasião para Jesus mostrar como deve proceder o discípulo do Reino, quando se trata de buscar a salvação. Era um alerta para os discípulos que levavam uma vida despreocupada, certos de já estarem salvos, sem necessidade de se empenhar por merecer a salvação. O administrador agiu como um bom ‘filho deste mundo’. Tendo exercido uma gestão fraudulenta e se vendo da iminência de ser despedido, cuidou de garantir seu futuro, para não cair na mendicância, nem ser obrigado a trabalhar como lavrador, pois já não tinha forças para isso. Por isso, tentou captar a benevolência dos devedores de seu patrão, reduzindo-lhe, consideravelmente, suas dívidas. Assim, na hora da desgraça, os beneficiados com sua fraude haveriam de retribuir-lhe o gesto de generosidade. O discípulo do Reino, que é ‘filho da luz’, não pode descuidar-se de seu futuro. Antes, deverá usar de esperteza para ser digno de salvação. Evidentemente, não se servirá dos métodos dos filhos deste mundo, mas imitará sua disposição e engenhosidade em descobrir os meios para atingir o fim desejado. O discípulo do Reino sabe que a salvação se obtém pelo amor. Por isso, tenta ser criativo e se empenha em praticá-lo. Sabe, também, que não poderá esperar a salvação, de braços cruzados. – Senhor Jesus, que eu seja criativo e me empenhe em praticar o amor, sabendo que este é o caminho para se obter a salvação (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano B] - Paulinas).

 Pe. João Bosco Vieira Leite