Sexta, 28 de junho de 2019


(Ez 34,11-16; Sl 22[23]; Rm 5,5-11; Lc 15,3-7) 
Sagrado Coração de Jesus.

“Como o pastor toma conta do rebanho, de dia, quando se encontra no meio das ovelhas dispersas, assim vou cuidar de minhas ovelhas e vou regatá-las de todos os lugares em que forem dispersadas num dia de nuvem e escuridão” Ez 34,12.

“Um pastor tem a tarefa delicada de encontrar pastagem para as ovelhas, de as proteger, de as defender, de as reunir, de procurar a ovelha desgarrada. Na linguagem metafórica, a imagem do pastor exprime previdência, decisão, ternura. Pode, portanto ser utilizada em referência ao próprio Deus: ‘Deus foi meu pastor, desde o meu nascimento até hoje’, afirma Jacó (Gn 48,15; cf. 49,24). Um toque de ternura acompanha a obra que o Senhor, apresentado como pastor, realizará ao conduzir à pátria os hebreus deportados. ‘Como um pastor, Ele cuida do rebanho, e com seu braço o reúne; leva os cordeirinhos ao colo e guia mansamente as ovelhas que amamentam’ (Is 40,11). Entenderemos o texto de Ezequiel no seu significado mas profundo, se nos julgarmos os destinatários de tudo o que Deus realiza na Sua atividade de Pastor. Ele reúne-nos ao Seu redor chamando-nos à fé e levando-nos a Cristo (cf. Jo 6,40.44.65). Ele  liga as nossas feridas mortais. Procura-nos com amor nos nossos extravios” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Paulus).

Pe. João Bosco Vieira Leite