Quinta, 13 de junho de 2019


(2Cor 3,15—4,1.3-6; Sl 84[85]; Mt 5,20-26) 
10ª Semana do Tempo Comum.

“Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar e ali te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali, diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão.
Só então vai apresentar a tua oferta” Mt 5,23-24.

“Admitir nossos erros e pedir para ser perdoados são coisas que ajudam a eliminar muitos obstáculos à boa comunicação. Um pedido sincero de desculpas desmonta instantaneamente todas as técnicas defensivas que são a morte do diálogo. Além disso, um pedido de desculpas revela, mais que qualquer outra coisa, nossa vulnerabilidade pessoal. No entanto, para a maioria de nós, não é fácil pedir desculpas. Um medo qualquer espreita do fundo de nós e dificulta um reconhecimento honesto de nossos erros. Parte de nossa dificuldade em pedir desculpas decorre com certeza dos problemas que temos com a honestidade interior. Para chegar a pedir desculpas, preciso antes ser muito honesto comigo mesmo a respeito dos meus fracassos e limitações. Precisamos de toda a ajuda que pudermos para ser honestos conosco. O espírito da verdade deve estar presente em todos os pedidos de desculpas feitos com sinceridade. Depois temos de tentar reconhecer honestamente nossos erros para as pessoas que ficaram magoadas ou ofendidas por eles. ‘Eu estava errado. Sinto muito. Perdoe-me, por favor’. É muito raro que o perdão não seja concedido quando a pessoa admite sinceramente um erro e pede desculpas. Quando o pedimos e nos é dado, esse perdão transforma-se em fonte de liberação. As contas são zeradas. A pessoa perdoada não precisa mais carregar o peso da culpa. A que perdoa não precisa mais carregar o peso do ressentimento” (John Powell – As Estações do Coração – Loyola).

Pe. João Bosco Vieira Leite