Sábado, 15 de junho de 2019


(2Cor 5,14-21; Sl 102[103]; Mt 5,33-37) 
10ª Semana do Tempo Comum.

“E tudo vem de Deus, que, por Cristo, nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação” 2Cor 5,18.

“Reconciliar-se com Deus não quer dizer pagar uma pena para aplacar o justo juiz que foi ofendido. Reconciliar-se com Deus nada tem a ver com punições auto impostas ou castigos expiatórios. Reconciliar-se, antes de tudo isso, significa voltar para casa, voltar para o caminho. E nesse processo, Deus sempre dá o primeiro passo. É Ele quem faz novas todas as coisas, deixando para trás as faltas, as limitações, e sanando todas as insuficiências, porque sua medida é o amor e não o mérito. O ministério, ou o serviço da reconciliação, é confiado por Deus a todos os seus discípulos, enquanto a fé assumida por todos se mostra, necessariamente, como anúncio dessa misericórdia e desse comportamento amoroso de Deus. Na verdade, ser discípulo é mediar, anunciar e tornar viva essa misericórdia que envolve nosso ser e nos reanima. A comunidade desempenha um papel muito importante no caminho de reconciliação, pois a comunidade é um dos primeiros rostos de Deus que encontramos e com o qual temos de nos relacionar. Toda a comunidade de fé precisa ser um ambiente adequado para conversão, para a revisão de vida e para se buscar a misericórdia. – Tu és, Senhor, misericórdia e perdão, bondade, benignidade, amparo e consolo para nossa vida. Somos teu povo, tua família, teus servos. Queremos ser presença viva para todos os irmãos e irmãs daquilo que o amor realiza em nós. Queremos nos deixar transformar e assumir verdadeiramente a missão de ministros de tua Palavra. Amém! (Clauzemir Makximovitz – Meditações para o dia a dia [2017] – Vozes).    

Pe. João Bosco Vieira Leite