(1Jo 4,19—5,4; Sl 71[72]; Lc 4,14-22)
Semana da Epifania.
“Pois todo que nasceu
de Deus vence o mundo. E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé” 1Jo 5,4.
“Ninguém nasceu para
ser coadjuvante na existência, somos feitos para ser artistas principais em
nossas vidas. Em um relacionamento, se alguém se anula ou se põe em uma
condição de secundidade sem autonomia, a ponto de fazer a vontade do outro se
tornar ‘sua’, este relacionamento é patológico, doentio, precisa ser revisto.
Isto não é felicidade, é auto sabotagem, é autolimitação. Deixa-se de ser tudo
aquilo para o qual a Divindade nos criou – ser o máximo e o melhor, à imagem e
semelhança plena de Deus. Qual o remédio para essa situação? A fé. Fé em Deus e
fé em si mesmo. Fé que podemos vencer, que podemos prosperar, que podemos
render todo nosso potencial para o bem. Isso vence um mundo de circunstâncias.
Quem se contenta somente com o bom, prova-se de experimentar o Ótimo. Em nossa
sociedade há um culto mórbido ao sofrimento incentivado, inclusive, por
expressões religiosas. Se Deus é Pai, e sabemos que o é, Ele criou seus filhos
e filhas para o bem. Nenhum pai terreno põe um(a) filho(a) no mundo para sofrer,
por que o Pai Eterno o faria? Sofrimentos são causados por más escolhas humanas
e não pela suposta vontade de Deus. Devemos viver para ser felizes, devemos e
podemos atrair sempre o bem e as coisas positivas para nossa vida, podemos ser
felizes e devemos procurar sê-lo. Sofrimento não nos faz mais ‘espirituais’ e
nem nos aperfeiçoa em nada. Deus é amor, e o seu método pedagógico não pode ser
outro além do amor. Por isso, encha sua mente somente de coisas positivas, do
bem, da saúde, da paz e atraia somente essas coisas para você. Tenha fé: seja
um sucesso e mostre aos outros que o impossível existe! – Deus, aumente
a nossa fé e oriente nossas escolhas para que escolhamos sempre o bem e
colhamos os bons frutos de nossas opções. Amém” (Sandro
Bussinger Sampaio – Meditações para o dia a dia (2015) –
Vozes).
Pe. João Bosco Vieira Leite