Segunda, 10 de dezembro de 2018


(Is 35,1-10; Sl 84[85]; Lc 5,17-26) 
2ª Semana do Advento.

“Pois, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder de perdoar os pecados – disse ao paralítico –, eu te digo: levanta-te, pega o leito e vai para casa” Lc 5,25.

“Depois de ter sido batizado por João e tentado no deserto, Jesus voltou para a Galileia, onde começou a ensinar nas sinagogas e era elogiado por todos. Ao chegar a Nazaré, porém, foi rejeitado pelos seus conterrâneos. Voltou, então, para Cafarnaum e ali ensinava aos sábados na sinagoga. Lucas resume o sucesso desta pregação, dizendo: ‘Eles ficavam admirados de sua doutrina porque sua palavra tinha autoridade’ (4,32). Esta autoridade se manifestava também pelo poder de expulsar demônios e de curar enfermidades (4,38-41). A autoridade e liberdade com que Jesus ensinava incomodava os escribas, intérpretes autênticos da Lei. Os fariseus, que se consideram modelos da fiel observância da Lei, o criticavam porque fazia curas em dia de sábado e, até mesmo, na sinagoga (4,31-37). Mas Jesus fazia o bem pelo bem. Por isso, à medida que sua fama crescia, ‘retirava-se para lugares desertos e se entregava à oração’ (5,16). Neste contexto, Lucas introduz uma série de controvérsias de Jesus com os escribas e fariseus. A primeira delas é sobre o seu poder de curar e perdoar pecados. No lugar onde Jesus ensinava havia muita gente para ouvi-lo. Por isso, alguns homens baixaram pelo telhado um homem paralítico, diante de Jesus. Admirado com a fé solidária destes homens, diz ao paralítico: ‘Teus pecados estão perdoados’. Os fariseus e escribas ali presentes acusam Jesus de blasfêmia, pois só Deus pode perdoar pecados. Jesus responde à contestação de seu poder de perdoar pecados e devolve ao paralítico também a saúde física. – Jesus, Filho do Homem, pelo poder de Deus tantas pessoas foram por ti curadas de suas doenças. Tu tens o poder de curar não só o corpo, mas também a alma das pessoas. Perdoa os meus pecados, que me impedem de viver segundo a tua vontade, para que possa viver como teus filhos. Amém”. (Egon Martin Seibert – Meditações para o dia a dia (2015) – Vozes).

 Pe. João Bosco Vieira Leite