(2Rs 25,1-12; Sl 136[137]; Mt 8,1-4)
12ª Semana do Tempo Comum.
A liturgia da palavra desse dia se abre
com a mais triste página da história de Israel, para concluir a nossa leitura
dos Segundo Livro dos Reis: a queda de Jerusalém e o exílio Babilônico. Tudo
isso é visto como consequência de alianças políticas estranhas e não da
reafirmação da Aliança com o Senhor. Algo para não ser esquecido se eterniza
também na composição do salmo 139,1-6: “O célebre cântico de nostalgia
dos exilados de Babilônia, que inspirou patriotas e artistas, exprime a dor
emudecida daqueles que perderam a sua terra, mas não quiseram perder a sua
memória. Todavia, o exílio será uma espécie de crisol purificador, através do
qual a fé se fortalecerá” (Giuseppe Casarin – Lecionário
Comentado – Paulus). O texto vem para nós com uma ‘pesada’ advertência
das consequências do pecado na mais trágica das situações: perder-se a si
mesmo.
Pe. João Bosco Vieira Leite