Sexta, 29 de junho de 2018


(2Rs 25,1-12; Sl 136[137]; Mt 8,1-4) 
12ª Semana do Tempo Comum.

A liturgia da palavra desse dia se abre com a mais triste página da história de Israel, para concluir a nossa leitura dos Segundo Livro dos Reis: a queda de Jerusalém e o exílio Babilônico. Tudo isso é visto como consequência de alianças políticas estranhas e não da reafirmação da Aliança com o Senhor. Algo para não ser esquecido se eterniza também na composição do salmo 139,1-6: “O célebre cântico de nostalgia dos exilados de Babilônia, que inspirou patriotas e artistas, exprime a dor emudecida daqueles que perderam a sua terra, mas não quiseram perder a sua memória. Todavia, o exílio será uma espécie de crisol purificador, através do qual a fé se fortalecerá” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Paulus). O texto vem para nós com uma ‘pesada’ advertência das consequências do pecado na mais trágica das situações: perder-se a si mesmo.

  Pe. João Bosco Vieira Leite