(2Rs 11,1-4.9-18.20; Sl 131[132]; Mt 6,19-23)
11ª Semana do Tempo Comum.
Israel viveu momentos particulares de
ameaças ao fim da linhagem davídica e de fazer desparecer a si mesmo em meio a
intrigas e morticínios. A morte do jovem rei Ocosias leva sua mãe a se apoderar
do trono em lugar de Joás, ainda menor, que tem de ser salvo para não ser
assassinado. O sumo sacerdote Joiada trama contra Atalia para trazer de volta a
descendência davídica ao trono. No meio dessas tramas humanas, o salmista (Sl
132,11-14.17-18) reza a fidelidade da promessa divina à descendência davídica. “Este
salmo foi entoado no dia em que Salomão dedicou o templo em Jerusalém ao
Senhor. Os versículos 8-10 do salmo 132 são citados por Salomão em sua
magnifica oração de dedicação em 1Crônicas 6,41-42. O salmo pode ter sido
escrito especialmente para essa ocasião e, então, incorporado mais tarde à
coleção dos salmos que lemos hoje. Os editores piedosos colocaram-no entre
esses salmos para que os viajantes peregrinos se lembrassem do rei Davi e das
promessas que Deus havia feito a ele. Davi estava morto havia muito tempo e o
templo de Salomão há muito estava destruído, mas o Deus de Israel ainda
permanecia. Ele é um Deus que não pode mentir, um Deus que cumpre suas
promessas” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos -
Thomas Nelson Brasil).
Pe. João Bosco Vieira Leite