Sexta, 22 de junho de 2018


(2Rs 11,1-4.9-18.20; Sl 131[132]; Mt 6,19-23) 
11ª Semana do Tempo Comum.

Israel viveu momentos particulares de ameaças ao fim da linhagem davídica e de fazer desparecer a si mesmo em meio a intrigas e morticínios. A morte do jovem rei Ocosias leva sua mãe a se apoderar do trono em lugar de Joás, ainda menor, que tem de ser salvo para não ser assassinado. O sumo sacerdote Joiada trama contra Atalia para trazer de volta a descendência davídica ao trono. No meio dessas tramas humanas, o salmista (Sl 132,11-14.17-18) reza a fidelidade da promessa divina à descendência davídica. “Este salmo foi entoado no dia em que Salomão dedicou o templo em Jerusalém ao Senhor. Os versículos 8-10 do salmo 132 são citados por Salomão em sua magnifica oração de dedicação em 1Crônicas 6,41-42. O salmo pode ter sido escrito especialmente para essa ocasião e, então, incorporado mais tarde à coleção dos salmos que lemos hoje. Os editores piedosos colocaram-no entre esses salmos para que os viajantes peregrinos se lembrassem do rei Davi e das promessas que Deus havia feito a ele. Davi estava morto havia muito tempo e o templo de Salomão há muito estava destruído, mas o Deus de Israel ainda permanecia. Ele é um Deus que não pode mentir, um Deus que cumpre suas promessas” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).

 Pe. João Bosco Vieira Leite