Segunda, 25 de junho de 2018


(2Rs 17,5-8.13-15.18; Sl 59[60]; Mt 7,1-5) 
12ª Semana do Tempo Comum.

Este incidente narrado pelo autor sagrado na 1ª leitura nos ajuda a entender a dificuldade que se criou entre os habitantes da Samaria e da comunidade judaica, pois o restante do povo que ali ficou acabou por aproximar-se de outros povos afastando-se da unidade da fé Israelita. Mas o nosso autor lê tal episódio como consequência da infidelidade de Israel. Por isso o salmo 60,3-5.12-13 contempla a tudo isso como uma tentativa de recordar Aquele que se mantém fiel. “Davi viu o ataque como um ato de disciplina de Deus. O povo havia se afastado de seu amor e obediência ao Senhor. Ia à Igreja, mas seu coração estava frio. A condenação de Deus começou com um leve toque para que os israelitas voltassem para ele. Profetas chamaram o povo a se arrepender e aceitar o perdão gracioso de Deus. Quando a misericórdia de Deus foi rejeitada, Deus foi forçado a usar medidas mais drásticas para chamar a atenção de Israel. Um inimigo infestou a terra, e Deus não interveio para afastá-lo. Mas, pelo menos, o Senhor recebeu atenção. Orações começaram a subir ao céu, pedindo ao Senhor que livrasse seu povo. O povo finalmente percebeu que exércitos, armas e líderes políticos fortes não o protegem; somente o Senhor pode preservar seu povo” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).

   Pe. João Bosco Vieira Leite