(2Tm 2,8-15; Sl 24[25]; Mc 12,28-34)
9ª Semana do Tempo Comum.
O autor da carta lembra a Timóteo que o
batismo nos leva a uma comunhão plena com Cristo e isto inclui os sofrimentos
que este teve de suportar antes de ressuscitar. Tais sofrimentos acontecem no
percurso da missão e exige coerência por parte do discípulo. Então ele é
convidado a rezar como faz o salmista que na consciência de seus e próprios
limites e pecados pede a Deus que lhe ilumine o caminhar: Sl
25,4-5.8-10.14. “Você já começou a pedir a Deus por algo e depois se
sentiu muito indigno de pedir? Eu já. Minha mente, de repente, se enche de
lembranças falhas e pecados passados, e me sinto acovardado em fazer meu
pedido, ou tenho a sensação de que, se eu pedir a Deus, ele irá me ignorar. O
salmo 25 ajuda-me quando me sinto indigno da atenção de Deus, pois Davi também se
sentiu assim algumas vezes. Se os pecados passados forem confessados
sinceramente a Deus, seremos perdoados. As acusações vêm do inimigo, ou daquela
antiga natureza pecaminosa, que continua tentando assumir o controle da nossa
mente e de nosso coração. Deus traz a verdadeira culpa somente quando nos
recusamos a admitir nosso pecado e a confessá-lo. Uma vez que o pecado é
perdoado, Deus nunca o traz à tona novamente” (Douglas Connelly
- Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).
Pe. João Bosco Vieira Leite