Segunda, 4 de junho de 2018


(2Pd 1,2-7; Sl 90[91]; Mc 12,1-12) 
9ª Semana do Tempo Comum.

Temos hoje e amanhã dois trechos da 2ª carta de Pedro, um dos últimos escritos do Novo Testamento, atribuída a um discípulo seu que deu à carta o nome do apóstolo para conferir autoridade ao que afirma. Esta não se dirige a uma comunidade específica, mas a todos os cristãos, por isso considerada ‘católica’. Na sua introdução ela recorda aos seus ouvintes o dom da fé que nos foi dado e ao mesmo tempo o seu progresso na abertura aos efeitos que em nós se produz. O salmo 91,1-2.14-16 canta a confiança serena de quem se coloca sob a proteção amorosa e providente de Deus. “O autor do salmo 91 sabia exatamente como era a proteção de Deus. No calor do ataque, esse fiel experiente viveu no abrigo do Altíssimo, à sombra do Todo-poderoso. O salmo 91 não promete a proteção para todos. É um salmo para os que habitam – para aqueles que permanecem – em Cristo, para aqueles que extraem sua força do Senhor, para aqueles que trabalham em um relacionamento de proximidade íntima com Deus. Os cristãos que vivem em um relacionamento estreito com o Senhor experimentarão abrigo, descanso e proteção, mesmo quando o ataque espiritual contra eles for o mais forte” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).

 Pe. João Bosco Vieira Leite