Quarta, 06 de junho de 2018


(2Tm 1,1-3.6-12; Sl 122[123]; Mc 12,18-27) 
9ª semana do Tempo Comum.

Só teremos dois trechos da 2ª Carta a Timóteo, pois seguiremos com solenidades, festas e memórias. É considerada uma obra de um discípulo de Paulo, escrita bem depois da morte do Apóstolo, e se apresenta como uma espécie de testamento. Logo ao início de sua carta se expressa a forte união afetiva que une os dois no ministério apostólico, seguem-se conselhos para que Timóteo mantenha-se firme no testemunho, mesmo em meio às dificuldades. É também um desconhecido quem entra no Templo e ora pela misericórdia de Deus no salmo 123,1-2. Assim Timóteo também deve ter presente esse auxílio que presta o Senhor aos que lhe voltam o coração. “O autor do salmo 123 não estava confuso. Ele havia viajado de casa para o templo do Senhor na cidade de Jerusalém. Mas ele sabia que Deus não se limitava a um edifício ou a uma caixa dourada. O objetivo de sua viagem não era o templo; o objetivo era o próprio Deus. O trono de Deus está no céu, não na terra. O coração do peregrino desejava mais do Senhor, uma caminha mais próxima, um toque mais profundo da graça de Deus, uma plenitude do Espírito de Deus” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).

 Pe. João Bosco Vieira Leite