Segunda, 11 de junho de 2018


 (At 11,21-26; 13,1-3; Sl 97[98]; Mt 10,7-13) 
São Barnabé, Apóstolo.

Conhecemos Barnabé dos Atos dos Apóstolos como colaborador de Paulo, que se reconheceu necessitado da ajuda de outros em seus trabalhos apostólicos. Isso por si só deve nos dizer alguma coisa.  Barnabé significa ‘filho da exortação’ (At 4,36) e ‘filho da consolação’. Ele é um judeu levita originário de Chipre. Uma vez tendo se estabelecido em Jerusalém, foi um dos primeiros a abraçar o cristianismo após a ressurreição de Jesus. Dele se fala sobre a sua generosidade (cf. At 4,37). Facilitou o acolhimento de Paulo pela comunidade cristã de Jerusalém (At 9,27) e tantas outras ações que podemos vislumbrar na narrativa dos Atos. Teve também seus conflitos dentro da Igreja (cf. At 13,13). Mas como nos lembra o papa Francisco em sua última exortação, a santidade tem aspectos muito humanos. Escreve Bento XVI: “E isto me parece muito consolador, pois vemos que os santos não ‘caíram do céu’. São homens como nós, também com problemas difíceis. A santidade não consiste em não equivocar-se nunca, ou em não pecar. A santidade cresce com a capacidade de conversão, de arrependimento, de disposição para voltar a começar, e especialmente com a capacidade de reconciliar e de perdoar” (Bento XVI – Os Apóstolos e os primeiros discípulos de Jesus – Planeta).

Pe. João Bosco Vieira Leite