(At 11,21-26; 13,1-3; Sl 97[98]; Mt 10,7-13)
São Barnabé, Apóstolo.
Conhecemos Barnabé dos Atos dos
Apóstolos como colaborador de Paulo, que se reconheceu necessitado da ajuda de
outros em seus trabalhos apostólicos. Isso por si só deve nos dizer alguma
coisa. Barnabé significa ‘filho da exortação’ (At 4,36) e ‘filho da
consolação’. Ele é um judeu levita originário de Chipre. Uma vez tendo se
estabelecido em Jerusalém, foi um dos primeiros a abraçar o cristianismo após a
ressurreição de Jesus. Dele se fala sobre a sua generosidade (cf. At 4,37).
Facilitou o acolhimento de Paulo pela comunidade cristã de Jerusalém (At 9,27)
e tantas outras ações que podemos vislumbrar na narrativa dos Atos. Teve também
seus conflitos dentro da Igreja (cf. At 13,13). Mas como nos lembra o papa
Francisco em sua última exortação, a santidade tem aspectos muito humanos.
Escreve Bento XVI: “E isto me parece muito consolador, pois vemos que
os santos não ‘caíram do céu’. São homens como nós, também com problemas
difíceis. A santidade não consiste em não equivocar-se nunca, ou em não pecar.
A santidade cresce com a capacidade de conversão, de arrependimento, de
disposição para voltar a começar, e especialmente com a capacidade de
reconciliar e de perdoar” (Bento XVI – Os Apóstolos e os
primeiros discípulos de Jesus – Planeta).
Pe. João Bosco Vieira Leite